Ator de Stranger Things acha que seu personagem deveria ter morrido na 1ª temporada

David Harbour revela que imaginou um destino trágico para Hopper na estreia da série e discute a falta de mortes no universo de Stranger Things.

Ator de Stranger Things acha que seu personagem deveria ter morrido na 1ª temporada

Enquanto Jim Hopper se tornou o policial carismático e adorado por fãs em Stranger Things, David Harbour tinha uma visão bem diferente para o destino do personagem. Durante uma entrevista recente à GQ, o ator revelou que acreditava que Hopper deveria ter morrido na primeira temporada da série da Netflix.

Segundo Harbour, ele imaginou um final trágico onde o personagem cometeria suicídio como forma de redenção pela morte da filha Sara, evento que marcou sua história antes dos acontecimentos da série. Contudo, o sucesso estrondoso do show fez com que os criadores mantivessem Hopper vivo por várias temporadas.

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Além disso, diversos colegas do elenco já expressaram opiniões parecidas sobre a falta de tensão na narrativa. Gaten Matarazzo, intérprete de Dustin, comentou que a série seria melhor se houvesse mais riscos reais para os personagens. Millie Bobby Brown, que vive Eleven, já defendeu que Stranger Things deveria seguir o exemplo de Game of Thrones quanto a mortes impactantes.

Por outro lado, os irmãos Duffer, criadores da produção, justificam sua abordagem como uma escolha narrativa coerente. Ainda assim, a discussão ganha força enquanto a série se prepara para sua última temporada em 2025.

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Harbour também falou sobre como o papel mudou sua carreira. Antes de Stranger Things, o ator tinha papéis menores em Hollywood e decidiu abandonar vaidades para dar vida a Hopper. “Parei de malhar, comi donuts e não fiz a barba. Deixei ele ser uma bagunça”, confessou.

Com o encerramento do fenômeno da Netflix se aproximando, fica a dúvida se algum personagem principal terá um destino definitivo após anos de tensões sem grandes baixas. A revelação de Harbour abre um intrigante debate sobre como a série poderia ter sido diferente desde o começo.

Autor do artigo Ericki Chites