Tron: Ares

‘Tron: Ares’ deve causar prejuízo milionário à Disney, aponta relatório

Sequência estrelada por Jared Leto pode gerar perda de mais de US$ 130 milhões para o estúdio

‘Tron: Ares’ deve causar prejuízo milionário à Disney, aponta relatório

A aguardada sequência Tron: Ares, novo capítulo da clássica franquia de ficção científica da Disney, enfrenta um cenário financeiro preocupante. De acordo com um relatório divulgado pela Deadline, o filme deverá resultar em um prejuízo estimado de US$ 132,7 milhões para o estúdio, após um início decepcionante nas bilheterias globais e uma recepção crítica morna.

O orçamento de Tron: Ares teria ultrapassado os US$ 220 milhões, bem acima dos US$ 170 milhões inicialmente reportados. As projeções atuais indicam que o longa arrecadará cerca de US$ 160 milhões em todo o mundo, valor insuficiente para cobrir os custos de produção e marketing.

A franquia Tron, conhecida por seu visual revolucionário e sua ambientação futurista dentro da “Grid” — uma realidade virtual onde programas travam batalhas como gladiadores digitais —, sempre teve um histórico conturbado em Hollywood. Apesar do status cult adquirido com o tempo, tanto o filme original de 1982 quanto Tron: O Legado (2010) foram considerados decepções comerciais pela Disney, que chegou a pausar a sequência por anos devido a sucessivas reescritas de roteiro e mudanças criativas.

Dirigido por Joachim Rønning e estrelado por Jared Leto, Tron: Ares tenta revitalizar a franquia com uma trama independente, sem ligação direta com o anterior. No entanto, o projeto já vinha enfrentando desconfiança antes mesmo da estreia. O desempenho recente de Leto em grandes produções — incluindo o fracasso de Morbius e sua passagem polêmica pelo universo da DC — contribuiu para o baixo interesse do público.

Embora Tron mantenha uma base de fãs fiel e apaixonada, os resultados de Ares reforçam o desafio da Disney em equilibrar grandes orçamentos com retorno financeiro consistente, especialmente em um cenário de mudanças no comportamento do público e saturação de franquias.