
O ator Michael J. Fox, eternizado como Marty McFly na trilogia De Volta para o Futuro, revelou que odiava dirigir o lendário DeLorean, o carro que se tornou símbolo da franquia. A revelação está em seu novo livro de memórias, Future Boy: De Volta ao Futuro e Minha Jornada Através do Continuum Espaço-Tempo, lançado em 14 de outubro de 2025, em comemoração aos 40 anos do filme original.
No livro, Fox explica que, apesar de o público considerar o DeLorean um veículo “maneiro” por seu status na cultura pop, a experiência real de dirigi-lo foi dolorosa e frustrante.
“Eu sei o que você está pensando… ‘Legal!’ Eu também pensei no começo, mas logo comecei a odiar dirigir o DeLorean. Em primeiro lugar, vamos encarar os fatos — é um carro de merda. Lento para acelerar, com acabamentos baratos… e isso antes de a equipe de efeitos especiais colocar seus enfeites.”
Fox contou que os acessórios criados para transformar o carro em uma máquina do tempo — como o capacitor de fluxo, os relógios e os painéis metálicos — tornavam o interior apertado e perigoso.
“Esses acessórios eram ásperos, metálicos e afiados. Depois daquela primeira noite no banco do motorista, minhas mãos estavam cheias de cortes, meus dedos machucados e meus cotovelos feridos de bater no console.”
Apesar das dificuldades, o ator reconhece o impacto duradouro do filme e o esforço da equipe técnica para transformar um carro comum em um ícone do cinema. “Como se costuma dizer no show business: a dor é temporária, o filme é para sempre”, concluiu Fox.
A revelação adiciona um novo capítulo à rica mitologia dos bastidores de De Volta para o Futuro, mostrando que, por trás da magia do cinema e do humor leve da franquia, havia também muito trabalho físico e sacrifício pessoal — especialmente do jovem ator, que tinha apenas 23 anos quando interpretou Marty McFly pela primeira vez.