Diretora de ‘Mulher Maravilha’ afirma que Warner Bros não queria ler seu roteiro inicialmente

Contou um pouco de sua história

Tanto os fãs quanto os críticos consideram Mulher Maravilha de 2017 uma conquista importante para o Universo Estendido DC, mas a diretora Patty Jenkins recentemente detalhou que sua experiência com a Warner Bros. veio com uma série de frustrações, incluindo a recusa do estúdio em ler os roteiros que ela havia lhes enviado. A diretora também observou que, apesar de dirigir o filme, ela se sentia como se estivesse lá apenas como uma figura feminina, em vez de ser a criativa responsável por dar vida ao filme.

“Eles queriam me contratar como se fosse uma espécie de barba. Queriam que eu ficasse andando pelo set, mas tudo seria baseado na visão deles, e na história deles. E minhas ideias? Eles não queriam nem ler minha versão do roteiro. Faltou muita confiança naquele período. As coisas teriam sido muito diferentes no filme. O ponto de vista dele teria sido diferente. Quando assinei o contrato, a reação do estúdio foi, ‘Ah, certo, mas vamos seguir por esse caminho.’ E eu respondi, ‘As mulheres não querem ver isso. A Mulher-Maravilha sendo apenas durona, violenta e cortando as cabeças dos inimigos. Sou uma fã dessa personagem, e posso garantir que não é isso que o público quer.’ Até hoje, consigo sentir o nervosismo deles com meu ponto de vista para a história.”

Como sabemos, isso não se repetiu em Mulher Maravilha 1984 que foi lançado em 2020, onde Jenkins teve liberdade para criar sua versão e colocar em prática suas ideias.