George Lucas revelou em 1981 o motivo pelo qual Obi-Wan Kenobi não criou Luke Skywalker após os eventos de Star Wars: Episode III – Revenge of the Sith. Segundo o criador da franquia, Obi-Wan era um homem procurado pelo Império e não poderia manter o garoto em segurança se assumisse sua criação diretamente.
Após a morte de Padmé Amidala, os gêmeos Luke e Leia foram separados para protegê-los de Darth Vader e do Imperador. Leia foi adotada por Bail Organa e Breha, enquanto Luke foi enviado para Tatooine, onde cresceu com Owen Lars e Beru. Obi-Wan se estabeleceu próximo à residência dos Lars para observar Luke à distância, mas não interveio em sua criação.
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Em declaração registrada no livro The Star Wars Archives: Episodes I–III, Lucas afirmou: “A linhagem Skywalker é muito forte na Força, então Ben diz: ‘Acho que devemos proteger as crianças, porque elas podem nos ajudar a corrigir o erro que [Anakin] causou no universo.’ Ben leva uma delas até um casal em Tatooine, monta seu esconderijo nas colinas e observa [Luke] crescer. Ben não pode criar Luke porque é um homem procurado.”
Além de Vader, que buscava vingança contra Obi-Wan após os acontecimentos em Mustafar, o Jedi era alvo dos Inquisidores — agentes do lado sombrio responsáveis por caçar sobreviventes da Ordem 66. Obi-Wan também era perseguido por Darth Maul, que passou anos tentando localizá-lo após os eventos de The Phantom Menace.
A série Star Wars Rebels confirmou que Obi-Wan conseguiu manter-se oculto durante 19 anos. Maul só descobriu seu paradeiro pouco antes de A New Hope, levando ao confronto final entre os dois no episódio “Twin Suns”, da terceira temporada.
A decisão de se manter afastado de Luke foi estratégica. Ao manter distância física e emocional, Obi-Wan evitou colocar o garoto em risco, mas permaneceu vigilante para garantir sua proteção enquanto crescia em Tatooine.
