Hideo Kojima deseja que mais pessoas odeiem Death Stranding 2

Criador de Death Stranding revela que prefere jogos polêmicos e afirma que sequência está recebendo muitas avaliações positivas em testes iniciais.

Hideo Kojima deseja que mais pessoas odeiem Death Stranding 2

Hideo Kojima expressou desejo incomum sobre Death Stranding 2: ele queria que o jogo fosse mais divisivo entre os jogadores. O diretor japonês, conhecido por seus títulos excêntricos e visionários, fez a revelação em entrevista à Edge Magazine, reproduzida pelo VGC.

Segundo Kojima, quatro em cada dez pessoas que testaram o primeiro Death Stranding antes do lançamento gostaram do jogo, enquanto seis odiaram – uma divisão que ele apreciou. Com a sequência, no entanto, os testes iniciais mostram reações majoritariamente positivas, o que deixou o criador um tanto decepcionado.

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“A Sony está satisfeita, claro, mas eu gostaria que fosse um pouco mais controverso”, disse Kojima. “Filmes blockbusters precisam de 80% de aprovação – não quero fazer jogos assim. Não me interessa agradar ao mercado massivo ou vender milhões de cópias… Não é isso que busco”.

O diretor ressaltou, porém, que precisa equilibrar sua visão artística com responsabilidades comerciais: “Claro, não posso me dar ao luxo de fazer um fracasso. Preciso cuidar do meu estúdio, minha equipe e nosso orçamento. Mas, em essência, não quero simplesmente recriar algo que já existe no mundo. Quero fazer algo novo”.

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Originalmente, Kojima planejava lançar Death Stranding 2 no outono, mas a data foi antecipada para 26 de junho de 2025. Especula-se que a mudança ocorreu para evitar concorrência com outros lançamentos da PlayStation e o adiado e esperado GTA 6.

Embora as primeiras impressões apontem para um possível ‘jogo magistral’, ainda não está claro se a sequência conseguirá conquistar os críticos do primeiro título. Death Stranding 2 chega exclusivamente ao PS5 em junho, com possível versão para Xbox no futuro – seguindo o mesmo caminho do primeiro jogo, que chegou ao console da Microsoft cinco anos após seu lançamento original.

Autor do artigo Ericki Chites