
O aguardado filme da Supergirl (Milly Alcock) terá um tom distinto dos outros projetos do DCU. A roteirista Ana Nogueira confirmou que a produção se afastará da imagem tradicional da heroína para explorar uma versão mais complexa, alinhada à visão de variedade criativa de James Gunn para o estúdio.
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Em entrevista à Variety, Nogueira explicou sua dificuldade inicial com a personagem. “Nunca consegui entender a versão da personagem que é tão solar”, afirmou. A inspiração definitiva veio ao ler a HQ Mulher do Amanhã, de Tom King, descrita por ela como uma abordagem “mais dura, sombria, ousada e divertida”. “Quando li, pensei: ‘Aí está ela’”, concluiu.
Essa abordagem reflete a construção da personagem no novo universo cinematográfico. Kara Zor-El é retratada como uma sobrevivente traumatizada pela destruição de Krypton, em forte contraste com seu primo, o Superman. O próprio James Gunn já descreveu a heroína como uma “bagunça total”, indicando uma jornada mais cínica e conturbada.
A direção do projeto está nas mãos de Craig Gillespie. O cineasta é conhecido por explorar personagens complexos em filmes como Eu, Tonya e Cruella, e sua experiência com protagonistas que fogem do convencional reforça a intenção de entregar uma Supergirl mais ousada nas telonas.
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