Smile 3 pode repetir erros de franquias de terror mal-sucedidas?

Após o final de Smile 2, a franquia enfrenta desafios para evitar os mesmos erros que prejudicaram Rings e Truth or Dare.

O sucesso da franquia Smile no universo do terror moderno levou a um rápido desenvolvimento de sequências, com Smile 2 ampliando o escopo da história original. O filme de 2024 introduziu um novo nível de ameaça ao mostrar o massacre de uma plateia inteira durante o show da personagem Skye Riley, interpretada por Naomi Scott.

A cena final apresenta Skye sendo possuída pela entidade Smiler e cometendo suicídio em frente a milhares de espectadores. Essa abordagem difere radicalmente do primeiro filme, que focava em uma única vítima. A mudança levanta questões sobre como Smile 3 lidará com as consequências desse evento em massa.

Franquias como The Ring e Truth or Dare enfrentaram problemas similares ao expandir suas mitologias. Rings, terceiro filme da série iniciada em 2002, tentou modernizar a maldição do vídeo tornando-a digital, mas recebeu críticas negativas por desrespeitar as regras estabelecidas nos filmes anteriores.

Parker Finn, diretor das duas produções de Smile, já declarou ter planos para o terceiro capítulo. Em entrevista à SFX Magazine, ele mencionou que apenas arranhou a superfície do potencial da franquia, comparando o desenvolvimento atual a “retirar um único copo d’água do oceano”.

A recepção crítica positiva de Smile 2, que superou o já bom desempenho do primeiro filme no Rotten Tomatoes, aumenta as expectativas para a continuação. O desafio será manter a qualidade narrativa enquanto explora novas possibilidades dentro do universo estabelecido.

Ericki Chites: Fundador e jornalista do CineVício. Programador nas horas vagas (ou vice-versa), fã declarado de Breaking Bad e apaixonado por cinema e séries desde sempre. Transformei meu vício em cultura pop em trabalho — e sigo escrevendo, codando e comentando sobre tudo isso por aí.